Foto tirada na Rua da Escola em Pinhel |
Nascem de uma planta designada como Rubus ulmifolius, vulgarmente chamada silva. As plantas crescem até 3 metros tornando-se cada vez mais numa praga que ocupa os terrenos que vão sendo abandonados pela nossa freguesia. Os frutos são usados para a composição de sobremesas, compotas e, por vezes, vinho.
A amoreira-silvestre é composta por longos caules curvos, com espinhos curtos, levemente encurvados e aguçados. Quando os caules tocam no chão ganham frequentemente raízes laterais, dando origem a um novo pé de silva, tornando-se uma espécie invasora persistente, colonizando vastas áreas por longos períodos. Tolera facilmente solos pobres, sendo uma das primeiras plantas a colonizar baldios e terrenos de construção abandonados.
As flores brancas ou rosadas, florescem de Maio, dando, após a frutificação, as amoras de uma cor vermelha e, depois, negra. É a partir de agora que pode começar a apanhar as amoras. Se quiser, partilhe connosco as suas iguarias com este fruto silvestre, que eu, pessoalmente, adoro!